terça-feira, 2 de dezembro de 2008

PARA REFLETIR


- Hoje estou feliz! E lá vem o questionamento.
- E o que tem de felicidade em um dia como este?

Quantas vezes não ouvimos isto de um colega? Ou será que estou sendo muito rude em meus comentários?
Sinto-me uma pessoa em início de carreira, talvez não tive ainda tantos desgostos para pensar que não é satisfatório escutar a frase: Há!, Agora sim eu entendo! Dita por um aluno quando escuta meus comentários sobre o assunto que está sendo estudado. Talvez seja porque não consigo ou não quero ver o lado negativo do ser humano, talvez não tenha a experiência ou as decepções suficientes para que eu possa ver só o fracasso das pessoas.
O comentário até que está bom, porém toda vez que sinto tristezas ou desilusões procuro não culpar ninguém por isto, nem eu mesmo, procuro sim ajuda, meios para que o problema seja pelo menos amenizado. E isto faz-me sentir melhor comigo e com os que fazem parte de minha vida.
Talvez a novidade esteja em adquirir novas experiências e deixar de ser um sonhador que quer mudar o mundo a toda custa e selecionar os sonhos que dão certo, que são possíveis de serem realizados.
Assim é na vida e assim é na escola, lugares de eternas aprendizagens, de eternas mudanças, pois não há aprendizagem se não houver mudanças.
Gostei muito do texto que li, foi um alerta para que eu possa refletir minha conduta de educador, como estou atuando em meu ambiente de trabalho, como estou construindo minha imagem perante os alunos, perante a sociedade. Gostaria que meus colegas educadores também lessem este texto do Professor Moran e que também como eu, refletisse um pouco sobre minha conduta profissional e, em qual perfil de professor posso enquadrar-me.

O site é:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/aprendizagem.htm

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

SOCIEDADE DO CONSUMISMO X ESCOLA (PROFESSORES)

Passamos por um momento histórico diretamente ligado ao consumismo desenfreado de tudo que é exposto na mídia. Basta querer vender, fazer um bom marketing, e pronto. Não é necessário saber ao certo a utilidade do produto, basta colocar seu nome na boca do povo e o mesmo resolve de escolher sua função.
Nós educadores temos o papel de trabalhar o conceito de auto-formação de personalidade, não deixando que tudo o que é posto pelas técnicas de venda veiculadas principalmente pela televisão sejam aceitas sem restrições pelas pessoas.
Neste sentido, devemos ser criadores de opiniões, muito mais do que repassadores de conteúdos, que, aliás, a mídia o faz muito melhor do que nós. Talvez este seja o papel da escola na atualidade.